O Novo Ensino Médio

O Novo Ensino Médio

Os tempos mudaram… E com ele, certamente atingindo um soco no estômago, daqueles que não perceberam.

O ciclo escolar, na vida do indivíduo que chega ao Ensino Médio, também sofre essa mudança do “Mal desconhecido”, subsequente, qual esse que não gera medo, indagações e paralizações das ações?

O “Educar para a vida”, do qual os professores e os que aplicam sistematicamente Leis eficazes e porque não dizer, as ineficazes, e neste momento, tem suas reais fundamentações, haja vista que, é um crime pedir a um aluno do Ensino Médio, escolher sua profissão para a vida inteira aos 17/18 anos, podendo aos 45 anos, perceber que a sua rota, sofreu desvio de curso.

Lá se foi o bem mais precioso (tempo), foi também o dinheiro (muitas vezes dos Pais), sem contar que não acontece a expectativa gerada pelo retorno financeiro, e diante de tudo isso, tendo de ouvir sarcasmos dos que tem 17/18 anos, que tornou-se “obsoleto” demais, para sua volta a uma universidade.

Não foi a frase mais linear que “destacaram”, para embasar a educação, ou seja, o “Educar para a vida”, sofreu um viés de mão dupla, potencializando o “Educar para a sobrevivência”.

O Novo Ensino Médio, em sua linha do tempo, é só NOVO no Brasil, em sua extensão territorial. Há neste momento em rota de colisão com o âmbito sociocultural, a inteligência artificial, do qual será essencial, a sobrevivência!

Como pedir um exame ao aluno que com essa ferramenta que já ultrapassou as barreiras de toda a educação como vimos há décadas?

Ao ressuscitarmos um arquiteto do Séc. XV e o levarmos à Paulista, ficará maravilhado com inúmeros avanços da Engenharia, o mesmo ocorrerá com um médico, com a ciência e seus recursos, e a Escola?

Ah! A Escola…

O mesmo quadro negro, o mesmo giz, carteiras cativas e enfileiradas…

O Professor ressuscitado do Séc. XV, diria:

– Ah! sim!!! Esse local me é familiar!!!

E se formos levar em consideração todas as localidades deste vasto território nacional, algumas formas de escrever, ainda continuam na idade da AREIA. (Crianças para não gastarem seu único caderno, ainda escrevem na areia).

Poderíamos partir da Educação Infantil com o novo “mal desconhecido” para que pudéssemos igualar desde a mais tenra infância. Necessariamente, o ser educado para a vida, faria mais esforços por meritocracia, por sua carreira educacional (algo que ninguém o tomará).

Ao chegar nesta fase do Ensino Médio, as aprimorações seriam feitas nas mudanças de fase com o amadurecimento do indivíduo, permitindo-lhes (professor/aluno), contribuir com as habilidades.

No contemplar a longo prazo do Currículo Escolar, até a matemática ficaria favorecida, pois, essa tal “autonomia” que tanto se prega, para que o Aluno/Professor atinja, seria o maior benefício.

Coadunar os fatos, matérias/conceitos, experiências que o tempo de Currículo não abrange, serão optimizados pelo tempo integral de seus alunos.

Vale ressaltar que até mesmo as cotas universitárias seriam aniquiladas, pois, o “Start” seria proporcional a idade/ conhecimento.

No entanto, as matérias principais, como Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza, seriam favorecidas, pela vasta extensão e “bagagem” educacional, sem se afastar em momento algum, do que é fundamental ao aprendizado.

Os Itinerários vocacionais, contribuirá para que as etapas sejam ricas, pressupondo prover de sentido cada trilha a percorrer. A habilidades serão articuladas, caberá ao professor uma atuação mais dinâmica para as áreas do saber, pois, ser formos ensinarmos a um aluno que desempenham e aprendem mais rápido que um adulto, quando se fala em tecnologia, a versatilidade entre o mundo real e o ideal, necessitará bom senso e ética.

Só nos resta adequação entre o que é possível e comprometimento com a base curricular. Os critérios/diagnósticos, faz com que o aluno seja, o autor de suas conquistas, sendo primordial na vida escolar. Chegamos ao cume do que se trabalha para que seja alcançado com maestria e excelência:  AUTONOMIA.

Créditos da Imagem: Freepik

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