Manifesto Contra a Doutrinação Ideológica e o e o Socioconstrutivismo na Educação Brasileira

Manifesto contra a doutrinação ideológica

Socioconstrutivismo na Educação Brasileira

Introdução

A educação é o pilar de uma sociedade próspera. Contudo, no Brasil, esse pilar tem sido sistematicamente corroído por políticas educacionais que priorizam a doutrinação ideológica em detrimento do ensino de conteúdos fundamentais. O socioconstrutivismo, amplamente utilizado no Brasil, fracassa em preparar os estudantes para os desafios da vida real. Métodos como a alfabetização global substituem o aprendizado estruturado pelo ensino abstrato, resultando em altos índices de analfabetismo funcional. Enquanto outras nações baniram essa abordagem, o Brasil insiste em adotá-la. Desde a adoção desse método, muitas escolas brasileiras passaram de ambientes de aprendizado para centros de formação de ativistas revolucionários. Este manifesto é um chamado à sociedade para reconhecer e combater esse problema.

As consequências do socioconstrutivismo na educação brasileira

A educação brasileira está num estágio de degradação a nível jamais visto, estando nos últimos lugares nos rankings de avaliações internacionais de educação como PISA (Programa Internacional para avaliação de estudantes) e Timss (Estudo de tendências em Matemática e Ciências). Porém a falta de qualidade de ensino não é o único entre os problemas mais graves, pois é nítido a existência de um projeto para doutrinação marxista na educação brasileira.

A utilização do socioconstrutivismo, assim como o incentivo a sexualização precoce, a ideologia de gênero em escolas brasileiras, demonstram haver propósito de destruição dos valores familiares, cívicos, morais e cristãos. Dessa forma, muitas escolas brasileiras, ao invés de preparar os estudantes para se tornarem cidadãos dignos, trabalhadores e honesto, estão corrompendo os nossos jovens, formando pessoas que querem destruir a sociedade.

O projeto de doutrinação está fortemente baseado na utilização do método socioconstrutivista de Paulo Freire (considerado patrono da educação brasileira). O conteúdo do livro “Pedagogia do Oprimido”, descreve os princípios básicos desse processo, que permite compreender de que forma ocorre a doutrinação:

  • Opressão não definida que envolve família, professores e sociedade é visto como o maior problema do mundo que deve ser combatido a todo custo. Dessa forma, os estudantes são induzidos a odiar a família, professores e a sociedade.

  • Aprendem que a realidade não importa, e que a “verdade” é a luta contra tal “opressão”. Dessa forma,  os estudantes aprendem que para combater tal “opressão”, vale mentir, destruindo assim o valor da verdade, honestidade, justiça e sinceridade.

  • Não se deve ensinar conteúdos, pois anularia ou minimizaria o poder criador e crítico dos educandos, tornando-os ingênuos, ou seja, em um depositório de conhecimentos. Assim, ao invés de aprender e receber conhecimentos, os estudantes são induzidos a criticarem a sociedade sem qualquer fundamento.

  • O professor não pode cobrar disciplina dos alunos, ou seja, não pode haver hierarquia entre professor/aluno. Isso significa que o professor não pode corrigir os erros, avaliar o aprendizado e nem os repreender por comportamentos agressivos, desrespeitosos e inconvenientes dos alunos.

  • ´É preciso dar liberdade total aos estudantes, portanto, se um aluno acredita que ele é um poste, é preciso respeitar a sua opinião e tratá-lo como tal.

  • A agressividade, raiva, ódio e revolta são envolvidos nesse contexto das aulas para incentivar a ação.

 

Segundo a psicologia cognitiva e a neurociência, a utilização do método global de alfabetização do socioconstrutivismo, tem uma grande possibilidade de desenvolver leituras que provocam confusões, incertezas e imprecisões.  Pois as informações são aprendidas com vários dados confundidores. Seria como se no momento do aprendizado da leitura houvesse sempre algo que o distraísse provocando um alto índice de analfabetismo funcional.

No exame do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que avalia o conhecimento e as habilidades dos estudantes na faixa etária de 15 anos, demonstrou que 50% dos estudantes brasileiros são analfabetos funcionais.        O analfabetismo funcional provoca consequências seríssimas. Pois, a escrita e a leitura têm um papel fundamental para o desenvolvimento do intelecto humano. Mesmo em épocas em que há um vasto material didático em áudios e vídeos de fácil acesso, sendo possível escutar conteúdos e/ou gravar material sem a escrita, a leitura/escrita permite acesso à várias capacidades que dificilmente é obtida através de outras formas.

        A leitura facilita muito o entendimento. Pode-se facilmente ler parágrafos repetidamente para a melhor compreensão, sendo a repetição também fundamental para o processo de memorização; ler de forma lenta e pausada para pensar e resgatar da memória, informações que possam esclarecer, analisar ou enriquecer o que está sendo lido. A escrita possibilita anotar informações para fazer uma síntese ou esquema, organizar as informações, e assim facilitar compreensão, memorização e análise. Sem leitura e escrita de forma precisa, dificultaria todas essas ações, que são importantes para o raciocínio e para capacidade de entender fatos e informações.

        Porém, pessoas analfabetas funcionais não conseguem ter essas ferramentas, pois não conseguem compreender com precisão o que é escrito e nem conseguem descrever a informação que deseja transmitir. A restrição ao acesso de informações é extremamente alta. Para piorar ainda mais a situação, além do ensino de conteúdo ser considerado opressor, a implementação do sistema de aprovação automática fez com que grande parte dos estudantes perdessem a única motivação para o estudo. Pois poucos têm a consciência do prazer e a importância do aprendizado. O sócio construtivismo também defende a ideia de que os estudantes aprendem naturalmente com a convivência e sua liberdade não deve ser oprimida. Dessa forma, os professores são frequentemente proibidos de corrigir, ensinar e disciplinar, instalando-se o caos em salas de aula. Os professores perdem a função de ensinar, educar e disciplinar, sendo muitas vezes alvos de agressões e vandalismo por parte de alunos.

Portanto, a falta da capacidade de leitura provoca defasagens no aprendizado além de inúmeros outros problemas. A defasagem gera insegurança, baixo autoestima, ansiedade e principalmente a DISPERSÃO DA ATENÇÃO. E de acordo com a neurociência, em estado de distração e emoção, ocorre ativação da área cerebral chamada córtex pré-frontal medial anterior. A intensa ativação dessa área, inibe outra área cerebral chamada córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo que está relacionado com funções como raciocínio, e controle comportamental, atencional e emocional.

Dessa forma, a utilização do método socioconstrutivista pode estar relacionadas aos seguintes fatores claramente observados entre os jovens brasileiros:

  • INIBIÇÃO DA CAPACIDADE COGNITIVA (QI médio do brasileiro é de 83).

  • INIBIÇÃO DO CONTROLE EMOCIONAL (aumento de casos de depressão e suicídio entre os jovens).

  • INIBIÇÃO DA CONTROLE COMPORTAMENTAL (aumento de agressões nas escolas).

  • INIBIÇÃO DO CONTROLE ATENCIONAL (aumento de casos de transtorno de déficit de Atenção entre jovens).


         Portanto, a doutrinação ideológica e os métodos de ensino ineficazes estão criando gerações de indivíduos com déficits cognitivos e atencionais, incapazes de pensar criticamente e analisar fatos com racionalidade. Muitos jovens tornam-se agressivos, mentirosos, indisciplinados, irresponsáveis, radicais, emocionalmente instáveis e desprovidos de empatia, acreditando serem vítimas de uma sociedade opressora. Essa destruição comportamental, atencional, emocional e cognitiva pode comprometer gravemente o futuro do país.

Nossa Meta 

  • Defender o ensino de qualidade: Priorizar o ensino de conteúdos fundamentais como alfabetização, matemática e ciências com métodos baseados em evidências científicas.
     
  • Combater a doutrinação ideológica: Exigir transparência nas práticas educacionais e denunciar casos de doutrinação.

  • Alertar os pais e a sociedade: Informar as famílias sobre os métodos utilizados nas escolas e incentivar o engajamento na educação dos filhos.  

  • Pressionar por reformas: Demandar políticas educacionais que proíbam a abordagem do método sócio construtivista nas escolas brasileiras e promover o desenvolvimento acadêmico, moral e cívico dos estudantes.


Conclusão

A situação da educação brasileira é alarmante, mas pode ser revertida. Porém, para que isso ocorra, precisamos de uma mobilização nacional para conscientizar a sociedade a respeito da realidade do que ocorre nas escolas. Para resgatar nossas escolas da doutrinação e restabelecer o ensino como um instrumento de progresso, é preciso a união de uma boa parte das instituições e cidadãos de bem. Sem essa união, essa reversão será impossível e iremos perder o que é mais precioso desta nação que são os jovens brasileiros. A mudança das políticas educacionais é o único caminho para uma melhora estrutural, a fim de possibilitar um futuro digno para o nosso país.

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CONFENAPAIS

Confederação Nacional das Associações de Pais de alunos

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